VIVAMAR e Colônia de Pesca Z13 realizam mutirão de limpeza nas ilhas Cagarras
Numa parceria entre a colônia de pescadores artesanais Z13 e a ONG VIVAMAR, foi realizada uma limpeza na área terrestre das ilhas Cagarras, como parte da uma campanha de conscientização pela preservação do arquipélago, sendo retirados 40 kgs de lixo.
Um grupo de dez pessoas, entre pescadores da Colônia Z13 e integrantes da Vivamar — ONG que coordenou a ação, sob a orientação da bióloga marinha Elizabeth Bruno Lobo —, realizou neste fim de semana um mutirão de limpeza nas ilhas Comprida e Palmas, do arquipélago das Cagarras, no Rio. Foram retirados cerca de 40 quilos de lixo destas que, de todo o conjunto, são as ilhas de mais fácil desembarque.
Sapato, latas, frigideira, chinelo, camisa, sacos plásticos, garrafas, cacos de vidro e embalagens pet foram recolhidos pelo grupo em mais de duas horas de limpeza. O trabalho foi realizado com todo o critério, para não danificar a vegetação ou algum ninho de ave marinha. O saldo, de acordo com Kátia Janine, presidente da Colônia de Pesca Z13, foi bastante positivo.
— Essa foi a primeira limpeza e pretendemos fazer isso sempre que for necessário. Temos obrigação, aliás, já que somos pescadores e dependemos do mar para sobreviver. Somos contra o desembarque nas ilhas, mas como não podemos impedir, tentamos conscientizar as pessoas, pedimos que levem o lixo com elas ou, em último caso, fazemos nós mesmos a faxina — diz Kátia Janine, presidente da Colônia de Pesca Z13.
A Vivamar e os pescadores artesanais lutam pela transformação das Cagarras em unidade de conservação sustentável, ao contrário da proposta inicial do Ibama de criar Monumento Natural, um tipo de unidade de conservação integral, que exclui a presença humana e mesmo a prática de atividades que não causam danos ao meio-ambiente, como as pescas artesanal e amadora, e o turismo náutico contemplativo.
No último dia 2 de maio, o Ibama realizou uma consulta pública, ouviu a proposta do grupo que defende uma proteção com um uso sustentável das ilhas, se comprometeu a avaliá-la e a marcar uma nova consulta pública.
— Queremos a criação de uma unidade de conservação para as Cagarras que proteja o meio ambiente sem penalizar a prática de atividades sustentáveis nas águas do arquipélago. Precisamos então deixar claro que somos contra o desembarque, acampamentos e quaisquer práticas que possam trazer efeitos negativos às ilhas. Enquanto a situação não se define, estaremos sempre dispostos a ajudar na conservação das ilhas — afirma Roberto Negraes, diretor executivo da Vivamar.
Numa parceria entre a colônia de pescadores artesanais Z13 e a ONG VIVAMAR, foi realizada uma limpeza na área terrestre das ilhas Cagarras, como parte da uma campanha de conscientização pela preservação do arquipélago, sendo retirados 40 kgs de lixo.
Um grupo de dez pessoas, entre pescadores da Colônia Z13 e integrantes da Vivamar — ONG que coordenou a ação, sob a orientação da bióloga marinha Elizabeth Bruno Lobo —, realizou neste fim de semana um mutirão de limpeza nas ilhas Comprida e Palmas, do arquipélago das Cagarras, no Rio. Foram retirados cerca de 40 quilos de lixo destas que, de todo o conjunto, são as ilhas de mais fácil desembarque.
Sapato, latas, frigideira, chinelo, camisa, sacos plásticos, garrafas, cacos de vidro e embalagens pet foram recolhidos pelo grupo em mais de duas horas de limpeza. O trabalho foi realizado com todo o critério, para não danificar a vegetação ou algum ninho de ave marinha. O saldo, de acordo com Kátia Janine, presidente da Colônia de Pesca Z13, foi bastante positivo.
— Essa foi a primeira limpeza e pretendemos fazer isso sempre que for necessário. Temos obrigação, aliás, já que somos pescadores e dependemos do mar para sobreviver. Somos contra o desembarque nas ilhas, mas como não podemos impedir, tentamos conscientizar as pessoas, pedimos que levem o lixo com elas ou, em último caso, fazemos nós mesmos a faxina — diz Kátia Janine, presidente da Colônia de Pesca Z13.
A Vivamar e os pescadores artesanais lutam pela transformação das Cagarras em unidade de conservação sustentável, ao contrário da proposta inicial do Ibama de criar Monumento Natural, um tipo de unidade de conservação integral, que exclui a presença humana e mesmo a prática de atividades que não causam danos ao meio-ambiente, como as pescas artesanal e amadora, e o turismo náutico contemplativo.
No último dia 2 de maio, o Ibama realizou uma consulta pública, ouviu a proposta do grupo que defende uma proteção com um uso sustentável das ilhas, se comprometeu a avaliá-la e a marcar uma nova consulta pública.
— Queremos a criação de uma unidade de conservação para as Cagarras que proteja o meio ambiente sem penalizar a prática de atividades sustentáveis nas águas do arquipélago. Precisamos então deixar claro que somos contra o desembarque, acampamentos e quaisquer práticas que possam trazer efeitos negativos às ilhas. Enquanto a situação não se define, estaremos sempre dispostos a ajudar na conservação das ilhas — afirma Roberto Negraes, diretor executivo da Vivamar.






