Na vigem de ida uma imensa nuvem cobria quase o pais inteiro,
Mas chegando em Recife o tempo começou a mostrar que no nordeste o sol brilha mais!
Na viagem entramos em João Pessoa para almoçar e depois passeamos um pouco pelo litoral da Paraíba:
Praia Formosa, próximo de Cabedelo.
Local de embarque na balsa que atravessa o rio Paraíba.
Mais um pouco de estrada e no cair da noite chegamos a Barra do Cunhaú. Nos hospedamos na pousada Chalés do Cunhau, tocada pelo seu simpático e sempre prestativo dono, o seu Zilson.
Pousada Chalés do Cunhaú.
No dia seguinte iniciou nossa aventura. O objetivo era pescar os peixes seja de fly ou de bait nas estruturas do mangue e com iscas de superfície, mas os peixes estavam mais no fundo e tivemos de pelejar muito para ter ações na superfície.
Já no final da tarde o Auricélio nos provou que o peixe estava mesmo no fundo, pegou uma de nossas varas e mau desceu um metal e olha lá o robalo:
Nos dia seguinte pescamos durante a enchente na superfície, mas nos repontos descemos os Jigs e desta vez o Marcelo acertou outro belo robalo.
Uns xareus pequenos também apareceram
Adicionado depois de 1 minutos:
Chegou então a hora de começarmos a buscar os baby tarpons nos riozinhos que afunilam e terminam dentro do mangue. Desta vez o Auricélio resolveu pescá-los em horário completamente diferente do que fizemos nas outras vezes. Anteriormente entrávamos nestes locais com a maré cheia e ao iniciar a vazante começavam os rebojos, mas muitas vezes dentro das estruturas onde não conseguíamos lançar nossas iscas. Desta vez pescamos no final da vazante e início da enchente e os bichos estavam muito mais ativos. Preparei uns streamers e pequenos popers com anzóis super afiados e de haste fina da Owner, mas mesmo assim não estava fácil de ferrar os bichinhos, mas finalmente consegui capturar alguns que pousaram para as fotos.
E no meio dos babys os robalinhos também apareceram
O Auricélio têm uns pontos de fé e que não acreditava que não tinha bons robalos por lá, um destes pontos rendeu bastante ações de peixes menores, entre eles este diferente robalo, apelidado de trick-tarpon
Por insistência do Auricélio descemos camarões artificiais neste ponto e fizemos este belo dublê
Um destes robalos levamos para jantar!
Neste mesmo ponto em outro dia, as ações próximo da superfície cessaram, mas ao colocar um camarão e deixar afundar um bitelo pegou o camarão e correu na transversal direto para um galho, enroscando a linha. Nos aproximamos e ao travar alinha com a mão senti o peso do bruto que deu uma estancada e abriu o anzol do camarão.
O Auricélio não perdeu tempo: - Não falei que aqui têm robalo grande!, mas ninguém consegue tirar, ele sempre faz isso!
Passamos então a aproveitar a maré baixa nos babys, os repontos de cheia no metal e durante a cheia e inicio da vazante pinchando nas estruturas.
Mais peixes foram aparecendo, mostrando a diversidade do Cunhaú.
Barracuda
Caranha
Dublê de xareus
Muitos robalos:
Adicionado depois de 1 minutos:
Mais babys:
Bagre comedor de sputnick:
No penúltimo dia de pesca, vínhamos pinchando num trecho do rio lá para cima, com poucas ações e quando subia algo, geralmente era um robalo pequeno. Resolvi então trocar a sputnick com garatéia reforçada que estava lenta por uma laranja e com garatéia original. De repente o Auricélio ficou branco e falou, você não viu o xaréu embaixo da sua isca ?
Eu não vi, mas o rebojo na água em seguida me confirmou que o Auricélio não estava doido. Continuei arremessando a mesma isca até chegarmos numa galhada onde havíamos tido ações de robalos e de um baby tarpon, de repente vejo umas barbatanas grandes embaixo do barco enquanto venho trabalhando minha isca. Simplesmente era um cardume de xaréus grandes, com mais de cinco quilos cada e que partem para cima da minha isca. Eu com a vara de 14 lbs e a sputnick com garatéia original. O primeiro pega a isca e a leva para o fundo, mas ao descer uns três metros e solta, a isca começa a subir e vêm outro e dá mais um toque na isca mais não fisga, mais outro dá outro toque e novamente não fisga. Tudo ali, a poucos metros do barco e eu, Marcelo e Auricélio enbasbacados, assistindo de camarote. Dou outro toque na isca e finalmente um bitelo desce novamente carregando a isca. Já nervoso com a dificuldade de ferrar, aumento a pressão no carretetel e dou uma confirmada, mas havia algum ponto fraco na linha que estoura na hora para a nossa frustração. Eram mais de dez xaréus grandes na nossa frente, disputando minha isca. Esta cena ficará guardada para sempre em minha mente.
Poucos minutos depois surge na superfície a minha isca boiando e com a garatéia aberta.
Em seguida trocamos de material, arremessamos iscas grandes para tudo quanto era lado e mais nem sinal do cardume. Voltamos no dia seguinte e encontramos um cardume de sardinhas sendo atacado próximo do local. A esperança de novamente se defontrar com o cardume de bitelos se renovou, mas as nossas iscas cansaram de passar pelo cardume e nenhum ataque.
O Cunhaú é isso, os peixes grandes moram lá, mas nem sempre aparecem para dar as caras. Quando aparecem já estamos cansados de arremessar iscas grandes e estamos com o material leve demais.
Os babys tarpons estavam muito menores que nas outras vezes que estive por lá. Ao definir uma pescaria por lá deve-se definir se o objetivo forem os babys na faixa dos 3 a 5 kilos, lá por volta de abril é a melhor época, mas se o objetivo forem os robalões e xareuzões, de outubro a janeiro é a melhor época.
Mas nem só de peixes se faz uma pescaria, lindas imagens fazem parte do nosso dia-dia:
A arma:














