por Sejam bem vindos pescadores, nem sei como começar a relatar a realização de um sonho....
Ao longo de 03 anos, eu babava escutando os relatos do meu sogro sobre suas pescarias no Pantanal, ficava pasmo com a freqüência que eles viajavam era cerca de 3 a 4 vezes por ano! Depois, passei a entender que quando tudo começou, há 10 anos, foi como uma forma de “business entertainment” levava-se os clientes para o Pantanal com todo seu astral, fauna & flora, potencial de pesca e toda mordomia possível e de lá se traziam gordos contratos.
Com o tempo, eles também foram fisgados pelo Pantanal e decidiram formar um grupo de amigos onde o foco da viagem passou a ser “desplugar” do mundo e aproveitar tudo o que o Pantanal tem a oferecer... Foi ai que eu entrei na historia, em Maio de 2007 recebi a notícia / convite que eu faria parte do próximo grupo, estava formando-se a Equipe Tuiuiú! Um grupo de 14 pescadores, 07 deles novatos e muitas expectativas e disposição!
A viagem teve duração de 6 dias, 07 a 12/06/2008 sendo 3,5 dias de pesca e 2,5 de translado. No sábado, saímos de Recife as 4:00 AM, fizemos escala em Brasília e aterrissamos para o almoço numa churrascaria em Cuiabá. De lá, seguimos pouco mais de 02 horas de viagem em um ônibus leito até Cáceres, as 18:00 as malas e tralhas já estavam sendo levadas para o barco e já tivemos uma idéia das belas imagens que estavam por vir:
Barco Hotel – Cruzeiro do Pantanal
Saindo de Cáceres:
Após tudo embarcado, o barco zarpou e navegamos toda a noite descendo o Rio Paraguai ate “apoitar” o barco próximo à, recém expandida, Reserva do Taiamã. Nesse ponto, pescamos 2,5 dias foi onde tivemos os melhores resultados, Pintado, Cachara, Jaú, Pacú, Palmito e muitos, muitos Barbados e Piranhas.
Começamos a subir o rio para o ponto conhecido como Morro Pelado onde, além dos já conhecidos Pacus e Barbados, os tão esperados Dourados e Cachorras deram as caras.
Morro Pelado:
As Iscas - Tuvira
Tuvira Iscada em um 7/0 ou 8/0
Barbado
Palmito
Pintado - Maior peixe da pescaria
Cachorra
Dourado:
Pacu
Os Pintados, cachara e Jaú têm uma força descomunal, após a ferrada (que tem que ser 2 ou 3 bem fortes, diga-se de passagem), eles não “correm” muito, dão trabalho mesmo é quando percebem que estão sendo puxados para cima... Quando chegam próximo ao barco então, é que a briga começa com fortes e seguidas cabeçadas, passam por baixo do barco, dão a volta por trás... Nessa hora, um bom piloteiro é essencial!
INCRÍVEL é como se pode tentar definir a pesca do Dourado, com ataques extremamente vorazes tanto a Tuvira quando a isca artificial, usei uma BigGame que se mostrou infalível com os dourados e cachorras, repetidos saltos de boa altura ate mesmo os de pequeno tamanho são invocados, não canso de dizer que o dourado parece uma placa de ouro saindo d’água, refletindo o sol, tentando se livrar da isca! Chrony e Rafael devem pensar algo parecido (prata, é lógico) vendo o Camurupim saltando em BV!
As 18:30 da quarta-feira, já estávamos de volta ao “porto” de Cáceres, deixando para trás toda a beleza inigualável daquele lugar... Partimos para Cuiabá um pouco deprimidos por estarmos voltando a realidade, mas muito motivados pela final da Copa do Brasil 2008, onde tivemos o prazer de torcer e assistir o Sport Club do Recife se sagrar campeão!!!
Considerei a pescaria muito produtiva, muita variedade de peixes e de bons tamanho, muitos peixes fora de medida e ate bem pequenos, o que nos induz a acreditar que a reprodução continua pouco afetada. Comenta-se muito no pantanal que o que esta acabando com os peixes é a imensa população de Jacarés, ariranhas e Piranhas, não sei ate onde isso é verdade.
Os piloteiros têm uma boa formação de preservação ambiental, não permitem nem fotografar os peixes abaixo da medida. Esses, eles tratam com bastante cuidado ao retirar o anzol, chegam ate a falar com o peixe... “Calma amigo, você vai voltar pra água, vá chamar seu avô... ”.
Mesmo antes da cota do barco ser atingida, fui questionado algumas vezes se ele podia não abater certas matrizes, principalmente de Dourado, Pintado e Jaú. Quando perguntei qual o critério ele usava para escolher qual peixe acima da medida ele deveria pedir para não ser abatido, ele respondeu que escolhe as fêmeas saudáveis!
Espero ter conseguido passar um pouco dessa experiência fantástica de contato com a natureza, costumes e crenças. Fecho o relato com mais algumas belas imagens lá registradas:
A freezer do Barco – Ela sempre amanhecia assim, ô maravilha!
Primeiro amanhecer
O Símbolo do Pantanal
Poço disputado
Comemorando o 2x0 do time reserva do Sport no Palmeiras completão
Pescando "isca branca"
Jacarezin
Flor da Vitoria Regia
Churrasquinho para fechar a pescaria
Equipe Tuiuiú reunida
As cabines e barcos ganharam um adesivo... ;)
Ultimo pôr-do-sol
Destruído na volta p/ Cuiabá
that's all folks!!!
Ao longo de 03 anos, eu babava escutando os relatos do meu sogro sobre suas pescarias no Pantanal, ficava pasmo com a freqüência que eles viajavam era cerca de 3 a 4 vezes por ano! Depois, passei a entender que quando tudo começou, há 10 anos, foi como uma forma de “business entertainment” levava-se os clientes para o Pantanal com todo seu astral, fauna & flora, potencial de pesca e toda mordomia possível e de lá se traziam gordos contratos.
Com o tempo, eles também foram fisgados pelo Pantanal e decidiram formar um grupo de amigos onde o foco da viagem passou a ser “desplugar” do mundo e aproveitar tudo o que o Pantanal tem a oferecer... Foi ai que eu entrei na historia, em Maio de 2007 recebi a notícia / convite que eu faria parte do próximo grupo, estava formando-se a Equipe Tuiuiú! Um grupo de 14 pescadores, 07 deles novatos e muitas expectativas e disposição!
A viagem teve duração de 6 dias, 07 a 12/06/2008 sendo 3,5 dias de pesca e 2,5 de translado. No sábado, saímos de Recife as 4:00 AM, fizemos escala em Brasília e aterrissamos para o almoço numa churrascaria em Cuiabá. De lá, seguimos pouco mais de 02 horas de viagem em um ônibus leito até Cáceres, as 18:00 as malas e tralhas já estavam sendo levadas para o barco e já tivemos uma idéia das belas imagens que estavam por vir:
Barco Hotel – Cruzeiro do Pantanal
Saindo de Cáceres:
Após tudo embarcado, o barco zarpou e navegamos toda a noite descendo o Rio Paraguai ate “apoitar” o barco próximo à, recém expandida, Reserva do Taiamã. Nesse ponto, pescamos 2,5 dias foi onde tivemos os melhores resultados, Pintado, Cachara, Jaú, Pacú, Palmito e muitos, muitos Barbados e Piranhas.
Começamos a subir o rio para o ponto conhecido como Morro Pelado onde, além dos já conhecidos Pacus e Barbados, os tão esperados Dourados e Cachorras deram as caras.
Morro Pelado:
As Iscas - Tuvira
Tuvira Iscada em um 7/0 ou 8/0
Barbado
Palmito
Pintado - Maior peixe da pescaria
Cachorra
Dourado:
Pacu
Os Pintados, cachara e Jaú têm uma força descomunal, após a ferrada (que tem que ser 2 ou 3 bem fortes, diga-se de passagem), eles não “correm” muito, dão trabalho mesmo é quando percebem que estão sendo puxados para cima... Quando chegam próximo ao barco então, é que a briga começa com fortes e seguidas cabeçadas, passam por baixo do barco, dão a volta por trás... Nessa hora, um bom piloteiro é essencial!
INCRÍVEL é como se pode tentar definir a pesca do Dourado, com ataques extremamente vorazes tanto a Tuvira quando a isca artificial, usei uma BigGame que se mostrou infalível com os dourados e cachorras, repetidos saltos de boa altura ate mesmo os de pequeno tamanho são invocados, não canso de dizer que o dourado parece uma placa de ouro saindo d’água, refletindo o sol, tentando se livrar da isca! Chrony e Rafael devem pensar algo parecido (prata, é lógico) vendo o Camurupim saltando em BV!
As 18:30 da quarta-feira, já estávamos de volta ao “porto” de Cáceres, deixando para trás toda a beleza inigualável daquele lugar... Partimos para Cuiabá um pouco deprimidos por estarmos voltando a realidade, mas muito motivados pela final da Copa do Brasil 2008, onde tivemos o prazer de torcer e assistir o Sport Club do Recife se sagrar campeão!!!
Considerei a pescaria muito produtiva, muita variedade de peixes e de bons tamanho, muitos peixes fora de medida e ate bem pequenos, o que nos induz a acreditar que a reprodução continua pouco afetada. Comenta-se muito no pantanal que o que esta acabando com os peixes é a imensa população de Jacarés, ariranhas e Piranhas, não sei ate onde isso é verdade.
Os piloteiros têm uma boa formação de preservação ambiental, não permitem nem fotografar os peixes abaixo da medida. Esses, eles tratam com bastante cuidado ao retirar o anzol, chegam ate a falar com o peixe... “Calma amigo, você vai voltar pra água, vá chamar seu avô... ”.
Mesmo antes da cota do barco ser atingida, fui questionado algumas vezes se ele podia não abater certas matrizes, principalmente de Dourado, Pintado e Jaú. Quando perguntei qual o critério ele usava para escolher qual peixe acima da medida ele deveria pedir para não ser abatido, ele respondeu que escolhe as fêmeas saudáveis!
Espero ter conseguido passar um pouco dessa experiência fantástica de contato com a natureza, costumes e crenças. Fecho o relato com mais algumas belas imagens lá registradas:
A freezer do Barco – Ela sempre amanhecia assim, ô maravilha!
Primeiro amanhecer
O Símbolo do Pantanal
Poço disputado
Comemorando o 2x0 do time reserva do Sport no Palmeiras completão
Pescando "isca branca"
Jacarezin
Flor da Vitoria Regia
Churrasquinho para fechar a pescaria
Equipe Tuiuiú reunida
As cabines e barcos ganharam um adesivo... ;)
Ultimo pôr-do-sol
Destruído na volta p/ Cuiabá
that's all folks!!!
! Essa foto sua no final do dia ta bem ''bonzin''! 
