Vista a frente da estação científica
Foto da nova estação científica do ASPSP
Desta vez fui até esta ilha com objetivo específico de fazer coleta para minha pesquisa de mestrado, visando principalmente os peixes pelágicos comerciais, por isso peço licença deste fórum para poder postar fotos de peixes mortos.
Coletando tecidos de cavala preta ou aipim Acanthocybium solandri para posterior processamento na estação.
Laboratório da Estação Científica no qual processo o material coletado.
Ao chegarmos tivemos a notícia da ilustre presença do "pintadinho" o tubarão-baleia ou cação-estrela (Rhincodon typus) que é a maior espécie de peixe do mundo. Já no segundo dia de estadia tivemos este encontro inesquecível, onde pudemos mergulhar e tirar fotos com o grande rei dos mares de quase 10 metros de comprimento.
Após esse encontro inesquecível passamos os 13 dias restantes trabalhando e pescando nas horas vagas, durante essas pescarias pegamos inúmeros xaréus pretos e guaraxumbas e um destaque para o peixe-rei que peguei pescando de bait atrás da estação, o peixe que pesou 7 kg é da família dos xaréus (Carangidae) brigou que foi uma beleza.
O peixe mediu 99cm e bateu bonito o ultimo que tinha pego com 76cm.
Esse peixe foi pego com uma isca feita por mim.
Outro reis pego por mim no bote de transporte corseando com a mesma isca.
Entre trabalho e pescarias sobrava um tempinho para fazermos mergulhos nos cabeços que ficam ao redor da ilha, onde presenciamos cenas incríveis, como se pode ver nas fotos e outras que não conseguimos registrar.
Mergulho com golfinhos
Cardume de peixe-reis
Tartaruga verde Chelonia mydas no cabeço das tartarugas, nome dado devido a grande quantidade de espécimes que habitam o local.
Como meu trabalho é com peixes pelágicos, tive que acompanhar as pescarias comerciais e observei alguns tipos de pescarias como a pescaria da albacora laje que usa o voador para atrair e como isca viva, pescaria da albacora bati (visando a exportação), também com o uso do voador e da albacorinha e bonito como iscas, pesca da cavala na pescaria de corso e pesca de espinhel visando pegar cação e meka.
Albacora laje (Thunus albacares)
Albacora bati (Thunus obesus) pesando na faixa de 90 kg, esse peixe foi fizgado pela nadadeira, por isso passou mais de uma hora brigando até se entregar, foi pego com linha de mão e como isca foi utilizado um bonito de quase 2 kg.
Albacorinha e bonito utilizado como isca viva na pesca da albacora bati.
Cação martelo (Sphyrna lewini) pego na pescaria de albacora.
Meka pego no espinhel.
Cação rapousa pego também no espinhel, esse cação foi solto pois essa espécie é ameaçada. O pescador é o rato, levou uma rabanada que dá até pra sentir pela foto.
Uma foto que queria postar como curiosidade é esta, é uma albacora com uma mordida de cação charuto, dá pra ver que ultrapassou o couro e musculo. E o pior é que a maioria dos peixes vem com pelo menos uma mordida dessas no corpo.
Outra foto que queria postar para mostrar a piscosidade do local.
A expedição durou 15 dias na Estação Científica mais 6 de viagem, 3 de ida e 3 de volta, a bordo do Tranmar III guiado pelo Mestre Jonas que comanda uma tripulação de 8 pessoas aos quais só tenho a agradecer por toda a ajuda prestada. Também agradeço a tripulação do barco de Aladim que também ajudou bastante na minha coleta.
Termino meu relato com mais uma foto do ASPSP na espera pela minha próxima expedição.
Obrigado a quem se deu o trabalho de ler esse relato. Abraço a todos!












