Passei a semana toda me programando para mais uma pescaria de Dourados na Barragem de Sobradinho, tinha que ser especial, pois seria a minha última pescaria de 2010. Dessa vez ia tentar uma pescaria diferente, usando iscas naturais “caçotes”, como são chamadas as rãs aqui da região. O morador da minha chácara conseguiu pegar 8 caçotes na noite anterior, é difícil a captura desses anfíbios escorregadios. Tudo pronto tralha revisada barco no ponto, sigo viagem, mais uma vez sem parceiro. Saio cedo para a Barragem de Sobradinho, muito animado e com grandes esperanças de pegar o Rei do Rio. Por volta das 6 horas da manhã começo a pesca. Primeiro tento no corrico, passo algumas vezes no ponto com uma meia água de 13 cm, branca. Nada de peixe, resolvo mudar de ponto e tento com a isca natural, caçote. Fico duas horas na rodada com a isca natural e nada de peixe. O clima estava muito nublado, havia chovido muito durante a semana, lua crescente. Não vi ação nenhuma dos dourados, nesse ponto geralmente se vê os danos batendo muito, caçando. É possível ver belos saltos, com eles saindo completamente da água, show! Bem, resolvo voltar para o “pé” da Barragem e corricar mais algumas vezes antes do almoço. Ai logo na primeira passagem o rei resolve dar o ar das graças, um belo soco da isca e a carretilha começa a cantar, nossa que sensação maravilhosa, adrenalina pura, belos saltos e consigo fotografar um belo Dourado “macho” de 4 Kg, me animei. Fui almoçar em um restaurante novo que fica muito próximo dos locais de pesca, uma ótima moqueca de surubim e claro SKOL gelada. Baterias recarregadas, volto para o “batente” e começo corricando novamente, uau! Novamente na primeira passagem recebo outra grande pancada na isca, a carretilha canta muito, o peixe toma uns 20 metros de linha e o danado não pula, o que pode significar peixe acima de 10 kg. Coração na garganta outra dose de adrenalina e muita briga, levo uns 5 minutos para ver a cara do rapaz, um belo dourado. Tiro para uma seção de foto e vejo porque ele brigou tanto, além de garatéia te pego na cara dele ele estava com um “brinco na orelha”, incrível! Nunca tinha visto isso antes, ele estava com um enorme anzol enfiado na cara. Acho que conseguiu escapar de uma fisga, e já tinha algum tempo, pois o anzol já estava bem enferrujado. Uma mostra viva de que o pesque e solte funciona mesmo, pois um dourado consegue sobreviver um anzol espetado na face, sobrevive também aos ferimentos que a isca artificial causa nele, fiquei emocionado! Tirei algumas fotos e guardei o anzol para lembrar de mais essa aventura e contar para os amigos. Pena que estava sozinho e não consegui boas fotos, mas o que vale é a lembrança e a emoção que esse maravilhoso peixe nos dá. Em 2011 tem mais, estou programando uma pescaria de 2 dias. Quero pescar à noite usando o caçote como isca. Me aguardem...
Fotos
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