Fonte: Greenvana
Você sabe que peixe realmente come? De acordo com um estudo publicado pela Oceana, maior grupo internacional de conservação dos mares, nós somos diariamente enganados. É comum peixes serem vendidos propositalmente como se fossem de outra espécie. Este tipo de fraude acontece em um terço dos frutos do mar nos Estados Unidos. E como comércio de peixe é mundial – por exemplo, quase todos os países compram salmão do Chile ou Noruega -, esse mesmo problema acontece no Brasil. As espécies que são trocadas mais frequentemente são o salmão, a garoupa, o bacalhau e a cioba, sendo que a fraude deste último acontece em 90%. Segundo o The New York Times, “a tilápia é a Meryl Streep dos frutos do mar, pois se encaixa em quase todos os papéis”.
Alguns peixes são trocados para serem mais caros, outros para evitar as tarifas cobradas em cima de certas espécies, mas diversos vendedores querem mesmo é passar uma imagem de ecológicos quando não são. Esse processo é chamado de branqueamento ecológico. Eles capturam animais em risco e tornam rentável a pesca ilegal. Esconder transferências e falsificar documentos são algumas das maneiras que fazem com que a gestão da pesca responsável seja um processo difícil para os governadores.
Além disso, a venda de peixes de viveiro como selvagens, e vice versa, cria diversos riscos à saúde dos consumidores. Por exemplo, peixes criados em aquacultura podem ter antibióticos e corantes que os selvagens não teriam. Em alguns casos, um número muito maior de contaminantes foram encontrados em salmão de viveiros.

Não é uma surpresa que os peixes processados tenham mais chance de serem fraudulentos do que os frescos. No processo, eles retiram a pele, a cabeça e outras partes do animal que facilitam a identificação. Até os mais especialistas têm dificuldades de reconhecer bifes e filés sem o ver as escamas e as barbatanas. Um grande perigo são as alergias causadas por mariscos e camarão – ou ainda aos corantes usados para fantasiá-los.
Outro problema detectado neste estudo é o do peso real da sua carne. Peixes são lustrados com gelo para se manterem frescos e os operadores não podem adicionar o peso do gelo no peso total do produto. Porém, é comum incluirem gelo ou água salgada para aumentar o peso do peixe e vender menos por mais. Este pode acontecer em diversas etapas do processamento do animal. Segundo o estudo, baseado em 21 mil pacotes de 17 estados dos Estados Unidos, 40% do peso do peixe era gelo.
A Oceana apontou algumas maneiras que podem ajudar a combater a fraude nos frutos do mar. A primeira seria monitorar e rastrear os animais, tecnologia que já existe. Eles também sugerem que os governos de cada país poderiam fazer um trabalho melhor na criação ou aplicação de leis existentes e coordenar as agências federais responsáveis pelo setor. [url=http://na.oceana.org/sites/default/files/reports/SeafoodFraudReport_2011.pdf]Clique aqui para ler o relatório completo.[/url]
Você sabe que peixe realmente come? De acordo com um estudo publicado pela Oceana, maior grupo internacional de conservação dos mares, nós somos diariamente enganados. É comum peixes serem vendidos propositalmente como se fossem de outra espécie. Este tipo de fraude acontece em um terço dos frutos do mar nos Estados Unidos. E como comércio de peixe é mundial – por exemplo, quase todos os países compram salmão do Chile ou Noruega -, esse mesmo problema acontece no Brasil. As espécies que são trocadas mais frequentemente são o salmão, a garoupa, o bacalhau e a cioba, sendo que a fraude deste último acontece em 90%. Segundo o The New York Times, “a tilápia é a Meryl Streep dos frutos do mar, pois se encaixa em quase todos os papéis”.
Alguns peixes são trocados para serem mais caros, outros para evitar as tarifas cobradas em cima de certas espécies, mas diversos vendedores querem mesmo é passar uma imagem de ecológicos quando não são. Esse processo é chamado de branqueamento ecológico. Eles capturam animais em risco e tornam rentável a pesca ilegal. Esconder transferências e falsificar documentos são algumas das maneiras que fazem com que a gestão da pesca responsável seja um processo difícil para os governadores.
Além disso, a venda de peixes de viveiro como selvagens, e vice versa, cria diversos riscos à saúde dos consumidores. Por exemplo, peixes criados em aquacultura podem ter antibióticos e corantes que os selvagens não teriam. Em alguns casos, um número muito maior de contaminantes foram encontrados em salmão de viveiros.

Não é uma surpresa que os peixes processados tenham mais chance de serem fraudulentos do que os frescos. No processo, eles retiram a pele, a cabeça e outras partes do animal que facilitam a identificação. Até os mais especialistas têm dificuldades de reconhecer bifes e filés sem o ver as escamas e as barbatanas. Um grande perigo são as alergias causadas por mariscos e camarão – ou ainda aos corantes usados para fantasiá-los.
Outro problema detectado neste estudo é o do peso real da sua carne. Peixes são lustrados com gelo para se manterem frescos e os operadores não podem adicionar o peso do gelo no peso total do produto. Porém, é comum incluirem gelo ou água salgada para aumentar o peso do peixe e vender menos por mais. Este pode acontecer em diversas etapas do processamento do animal. Segundo o estudo, baseado em 21 mil pacotes de 17 estados dos Estados Unidos, 40% do peso do peixe era gelo.
A Oceana apontou algumas maneiras que podem ajudar a combater a fraude nos frutos do mar. A primeira seria monitorar e rastrear os animais, tecnologia que já existe. Eles também sugerem que os governos de cada país poderiam fazer um trabalho melhor na criação ou aplicação de leis existentes e coordenar as agências federais responsáveis pelo setor. [url=http://na.oceana.org/sites/default/files/reports/SeafoodFraudReport_2011.pdf]Clique aqui para ler o relatório completo.[/url]









