O mar não está para peixe - National Geographic

[Chrony Joseph]

Excelente matéria da revista, vale a pena comprar a edição de Abril/2007


Materia em inglês: Fishing Crisis, Global Fisheries Crisis

[Chrony Joseph]

Vejadesta semana traz matéria sobre National Geographic

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Excesso de pesca nos oceanos não dá tempo para a recuperação dos estoques. Nesse ritmo, a vida no mar pode entrar em colapso

Diogo Schelp

Durante muito tempo, a imensidão das águas alimentou a ilusão de que os oceanos seriam capazes de se recuperar da ação predadora do homem, por mais devastadora que fosse. Essa suposição está sendo definitivamente descartada por biólogos e oceanógrafos com base em um dado alarmante: a exploração da pesca pode estar próxima de atingir um ponto sem volta, a partir do qual a vida marinha entrará em colapso. Os sinais inequívocos desse desastre foram apresentados em um dossiê especial da National Geographic Brasil (revista da Editora Abril, que publica VEJA). A edição deste mês da revista expõe, em 64 páginas, fatos e imagens contundentes – algumas das quais ilustram estas páginas – que documentam a agonia da vida nos oceanos. Os especialistas comparam os mares a uma conta bancária: se forem feitos apenas saques, sem jamais ocorrerem novos depósitos, ela acabará em déficit, por mais generoso que tenha sido o saldo inicial. Em alguns lugares, o estoque de peixes já entrou em colapso. No Mediterrâneo, doze espécies de tubarão estão comercialmente esgotadas. O estoque de atum reduziu-se a 10% do existente em meados do século passado. O bacalhau praticamente desapareceu do Mar do Norte. Em apenas quinze anos a produção de lagosta na costa brasileira caiu de 11.000 toneladas para 7.000 toneladas anuais. As razões são as mesmas que abatem outras espécies marinhas mundo afora: a exploração predatória do recurso para atender à demanda comercial crescente. Nas últimas cinco décadas, a população mundial dobrou, mas o consumo de alimentos do mar quintuplicou.

A necessidade de atender a exigências do mercado leva ao desperdício. No México, três em cada dez peixes fisgados com espinhel – linhas de pesca com milhares de anzóis – são devolvidos ao mar por terem pouco valor comercial. A maioria morre sufocada antes de chegar à água. Estima-se que 40 milhões de tubarões sejam capturados todo ano apenas para a retirada das barbatanas, ingrediente apreciado em sopas no Japão. Uma possível solução para evitar a superexploração dos estoques de peixes é estabelecer cotas rígidas de pesca. A experiência, no entanto, mostra que limites de pesca ditados por tratados internacionais raramente são respeitados. A quantidade de atum-azul capturada todo ano no Mar Mediterrâneo é o dobro da permitida oficialmente. A carne rica em gordura desse peixe é considerada ideal para sushis. É tão valiosa que a frota pesqueira usa navios com sonares e aviões de reconhecimento para encontrar os cardumes. Outra maneira de proteger a vida dos mares é criar reservas ecológicas, nas quais toda a pesca é proibida. A National Geographic Brasil mostra a experiência bem-sucedida da Nova Zelândia, ilha que criou 31 refúgios marinhos. A vantagem de uma reserva inteiramente vedada aos pescadores é permitir que os ecossistemas das áreas protegidas se recuperem rapidamente. Nada impede os pescadores de espalhar suas redes em locais próximos aos limites das reservas para capturar os peixes que se aventuram em outras águas.


Brian Skerry/NGS


Randy Olson/NGS

Cenas da pesca: acima, à esquerda, tubarão-raposa capturado no golfo da Califórnia. Acima, à direita, senegaleses preparam-se para descartar peixes sem valor comercial. Abaixo, a exuberância de uma reserva neozelandesa

Brian Skerry/NGS

[Alexandre Cardoso]

Existe uma esperança, O greenpeace começar a afundar esses barcos de pesca profissional que não respeitam as cotas e tamanhos de peixe.

[Marcão (Marco Antônio Guerreiro Ferreira)]

Não há mais retorno, ou voces acreditam em Papai Noel? Daqui a alguns anos, para se ver peixe só nos vídeos do Marcão.

[Rafael Monteiro]

Comprei essa edição, realmente é assustante oque está acontecendo

[Saulo Nazion]

Galera,

Realmente é preocupante o excesso de redes no mar, a pesca predatória vem a cada dia crescendo mais, pouco se importam com a fauna ou flora marinha, o que realmente interessa é a lucratividade em cima de um ecossistema tão farto e disponível como são os oceanos.

Como a consciência é de cada um! Eu particularmente deixe de comprar peixes nos ‘’mercados da vida’’, uma vez que os mesmos foram capturados por redes, e não posso saber quais os meios utilizados, e quais danos foram causados ao meio onde viviam.

Antes de começar a participar das conversas com os amigos aqui reunidos, não ligava nem um pouco para os peixes capturados, para mim peixe era na panela com cerveja no fds! Mas, como podemos mudar com o tempo, comecei a ter uma admiração e respeito por tais animais, tendo a vontade de pescar, e acima de tudo soltar.

Pois só sabe o que é soltar um peixe quem já soltou! O peixe só falta olhar pra trás e dizer ao pescador: - OBRIGADO! (RSRSRRSSRSS)

Pessoal, lembrem-se: Este é meu ponto de vista, não quero afrontar o de ninguém, apenas acredito no pesque e solte!

Valeu

[Edilson (Edilson Adorno)]

Galera,

Realmente é preocupante o excesso de redes no mar, a pesca predatória vem a cada dia crescendo mais, pouco se importam com a fauna ou flora marinha, o que realmente interessa é a lucratividade em cima de um ecossistema tão farto e disponível como são os oceanos.

Como a consciência é de cada um! Eu particularmente deixe de comprar peixes nos ‘’mercados da vida’’, uma vez que os mesmos foram capturados por redes, e não posso saber quais os meios utilizados, e quais danos foram causados ao meio onde viviam.

Antes de começar a participar da conversar com os amigos aqui reunidos, não ligava nem um pouco para os peixes capturados, para mim peixe era na panela com cerveja no fds! Mas, como podemos mudar com o tempo, comecei a ter uma admiração e respeito por tais animais, tendo a vontade de pescar, e acima de tudo soltar.

Pois só sabe o que é soltar um peixe quem já soltou! O peixe só falta olhar pra trás e dizer ao pescador: - OBRIGADO! (RSRSRRSSRSS)

Pessoal, lembrem-se: Este é meu ponto de vista, não quero afrontar o de ninguém, apenas acredito no pesque e solte!

Valeu

A pesca de arrasto é feita por grandes navios e acaba com qualquer ser vivo que esteja no seu caminho.

Concordo com o amigo Saulo, não adianta reclamarmos da destruição se formos os primeiros a comprar robalos de 20cm que são comercializados aos quilos em feiras livres e mercados.

Cabe a cada um de nós julgar o que é certo, mas podemos fazer muito enquanto consumidores, se não comprarmos, ninguém irá vender.

[Ferreiro_AL (Victor Cedro)]

Realmente é uma pena. E nós, na maioria das vezes compactuamos com essa prática, ao comprarmos o bom e velho peixe, nos supermercados da vida... Lamantável!

[Gafhs (Gustavo Sousa)]

Isso é triste e ao mesmo tempo preocupante, e se a humanidade nao mudar sua forma de pensar e acreditar que tudo o q temos desaparecerá se nao se concientizarem e mudarem sua forma de agir.
Sei que isso é muito dificil num curto espaço de tempo, mas ainda tenho esperanças pois existem foruns como esse com pessoas inteligentes e de mentes abertas que tentam fazer o possivel e as vezes o impossivel para concientizar algumas pessoas. Sabemos que sao poucas, porém com a nossa insistencia tentamos nem que seja um pouco diminuir essa ideia de que tudo é inesgotavel e passar a frente a diminuiçao da matança e o pesque e solte para que possamos reservar alegrias as futuras gerações.

[Chrony Joseph]

É complicado, muito mesmo! A quantidade de "Gersons" (com todo respeito ao quem te este nome) é grande! Gersons fazendo analogia ao personagem que dizia: "Levar vantangem em tudo! Certo?"
Tenho certeza que somos uma minoria - como falei no tópico Garoupas da Jassa., mas precisamos ser replicadores dessa visão preservacionista.

[Ivan (Ivan Morais)]

Não há mais retorno, ou voces acreditam em Papai Noel? Daqui a alguns anos, para se ver peixe só nos vídeos do Marcão.

hehehe

Esse Marcão, sempre soltando as suas.

Abração

[Bruno Vasconcelos]

Existe uma esperança, O greenpeace começar a afundar esses barcos de pesca profissional que não respeitam as cotas e tamanhos de peixe.

Esse Alexandre é meio radical! hihihihi So vai assim!

Abraço!

[Auricelio (Auricelio Alves de Sousa)]

Posso falar com conhecimento de causa, não é preciso ir muito longe para ver as agreções a natureza em geral, essa semana ao me dirigir a famosa galhada dos tarpons, só encontrei um local vazio ! os selvagens arrancaram todos os paus que haviam por ali, e com certeza fizeram um arrastão... pena pois sem a estrutura, o que os peixes irão fazer por lá ?
abs,
Auriça

[Carlos Lyra (Carlos Alberto Lyra)]

Quem esta mais certo nessas respostas é o amigão Alexandre , contra a força dos bandidos usa-se forças 10 x maior dos inocentes .
Quem usava frazes e açoes desse tipo foi o grande secretario da segurança publica do estado de S. Paulo Erasmo Dias , pena que ele não teve um sucessor à altura !

[Savio (Sávio José Campos Ribeiro)]

Neste assunto não posso ficar calado sendo testemunha.

Há alguns meses assisti reportagem sobre um grande navio pesqueiro do Japão (quase ou do tamanho de um cargueiro), este navio utiliza 5 barcos menores que vão a frente na formação de leque com sonares de alta profundidade, os menores detectam cardumes de sardinha a mais de 1000 metros de profundidade, ao detectar orientam no a passar pelas coordenadas com a profundidade indicada, soltam as redes e pegam o cardume inteiro.


Tive oportunidade de estar dentro de um barco de pesca de camarão no litoral de Alagoas na praia do peba, após este dia comecei a comprar camarão de cativeiro, alguém do fórum faz idéia da quantidade de alevinos de diversas espécies que sai junto com os camarões? Não? São so 30% do total pescado, sabem o que os funcionários fazem? Jogam de volta ao mar, acham que eles ficam vivos? Não não senhor, as redes matam todos os pequeninos, são jogados de volta ao mar mortos, segundo o dono do barco OS PEIXES OS COMEM.

A ação predatória do homem o levara a fome.