Mais uma notícia que nos deixa bastante chateado! Poderiamos bolar um protesto com o nome Pesca-NE ? Ja falei nisso antes!
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CPRH monitora poluição na Bacia do Rio Timbó
Publicado em 12.07.2007
Agência Estadual de Meio Ambiente coletou, ontem, amostras de ostras para análise em laboratório. Elas filtram as impurezas da água e podem ajudar a identificar o que está contaminando o local
A Agência Estadual de Meio Ambiente e Recursos Hídricos (CPRH) iniciou ontem um levantamento dos pontos de poluição da Bacia do Rio Timbó, que abrange Abreu e Lima, Paulista e Igarassu, no Grande Recife, para identificar os responsáveis pela degradação do curso d’água. Pela manhã, técnicos do órgão coletaram amostras de ostras no trecho que passa pela comunidade Porto do Jatobá e de água do afluente Arroio Desterro, em Abreu e Lima, para testes. Segunda-feira passada, as águas do Timbó amanheceram avermelhadas. Os pescadores atribuem a mudança ao lançamento de dejetos de indústrias instaladas ao longo do rio e de esgoto doméstico.
Mais de 20 ostras foram retiradas do mangue para análise em laboratório. Segundo a analista ambiental da CPRH Giani Câmara, o molusco é importante por causa da capacidade deles de filtrar as impurezas da água. “Assim, poderemos saber o que está poluindo o rio, o que ajuda a chegar aos responsáveis. Serão feitos testes para saber a quantidade de coliformes fecais, oxigênio dissolvido, pH e toxidade da água. Os resultados devem sair em 30 dias”, explica a analista. O laudo do teste da água coletada no afluente será divulgado em 20 dias. Os dois corpos d’água foram considerados muito poluídos na última análise da CPRH, em novembro do ano passado.
A agência também vai fazer um levantamento das indústrias que funcionam nas proximidades do Timbó. “Existe a possibilidade de fazermos um vôo na área para identificarmos também as empresas clandestinas”, afirma Giani Câmara. A Bacia do Rio Timbó possui 104 quilômetros quadrados de área e um rio principal com 17,5 quilômetros de extensão. O Timbó nasce em Paulista e deságua em Nova Cruz, em Igarassu.
PESCA
Os pescadores da colônia do Porto do Jatobá já sentem o prejuízo causado pela poluição. Um deles é José Lindolfo Martins, 44 anos, que saiu com mais 12 homens para pescar às 3h de ontem e voltou sete horas depois com apenas um quilo de camarão. “Conseguíamos pescar de 50 a 60 quilos por dia nessa época e os camarões que pegamos são amarelos. Isso é culpa das indústrias”, diz o pescador, que depende do trabalho para sustentar quatro filhos.
Algumas marisqueiras deixaram de catar o molusco por causa da água poluída. “A médica proibiu porque tive alergia em todo o corpo”, relata Rosilda Gomes da Silva, 39, mãe de sete filhos.
A prefeitura de Abreu e Lima informou que vai doar, até sexta-feira, 160 cestas básicas para a comunidade. De acordo com o presidente da Federação de Pescadores do Estado, Israel de Lima, mais de mil pescadores e marisqueiras dependem do rio para sobreviver.
http://jc.uol.com.br/jornal/2007/07/12/not_239765.php
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CPRH monitora poluição na Bacia do Rio Timbó
Publicado em 12.07.2007
Agência Estadual de Meio Ambiente coletou, ontem, amostras de ostras para análise em laboratório. Elas filtram as impurezas da água e podem ajudar a identificar o que está contaminando o local
A Agência Estadual de Meio Ambiente e Recursos Hídricos (CPRH) iniciou ontem um levantamento dos pontos de poluição da Bacia do Rio Timbó, que abrange Abreu e Lima, Paulista e Igarassu, no Grande Recife, para identificar os responsáveis pela degradação do curso d’água. Pela manhã, técnicos do órgão coletaram amostras de ostras no trecho que passa pela comunidade Porto do Jatobá e de água do afluente Arroio Desterro, em Abreu e Lima, para testes. Segunda-feira passada, as águas do Timbó amanheceram avermelhadas. Os pescadores atribuem a mudança ao lançamento de dejetos de indústrias instaladas ao longo do rio e de esgoto doméstico.
Mais de 20 ostras foram retiradas do mangue para análise em laboratório. Segundo a analista ambiental da CPRH Giani Câmara, o molusco é importante por causa da capacidade deles de filtrar as impurezas da água. “Assim, poderemos saber o que está poluindo o rio, o que ajuda a chegar aos responsáveis. Serão feitos testes para saber a quantidade de coliformes fecais, oxigênio dissolvido, pH e toxidade da água. Os resultados devem sair em 30 dias”, explica a analista. O laudo do teste da água coletada no afluente será divulgado em 20 dias. Os dois corpos d’água foram considerados muito poluídos na última análise da CPRH, em novembro do ano passado.
A agência também vai fazer um levantamento das indústrias que funcionam nas proximidades do Timbó. “Existe a possibilidade de fazermos um vôo na área para identificarmos também as empresas clandestinas”, afirma Giani Câmara. A Bacia do Rio Timbó possui 104 quilômetros quadrados de área e um rio principal com 17,5 quilômetros de extensão. O Timbó nasce em Paulista e deságua em Nova Cruz, em Igarassu.
PESCA
Os pescadores da colônia do Porto do Jatobá já sentem o prejuízo causado pela poluição. Um deles é José Lindolfo Martins, 44 anos, que saiu com mais 12 homens para pescar às 3h de ontem e voltou sete horas depois com apenas um quilo de camarão. “Conseguíamos pescar de 50 a 60 quilos por dia nessa época e os camarões que pegamos são amarelos. Isso é culpa das indústrias”, diz o pescador, que depende do trabalho para sustentar quatro filhos.
Algumas marisqueiras deixaram de catar o molusco por causa da água poluída. “A médica proibiu porque tive alergia em todo o corpo”, relata Rosilda Gomes da Silva, 39, mãe de sete filhos.
A prefeitura de Abreu e Lima informou que vai doar, até sexta-feira, 160 cestas básicas para a comunidade. De acordo com o presidente da Federação de Pescadores do Estado, Israel de Lima, mais de mil pescadores e marisqueiras dependem do rio para sobreviver.
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