Chegamos na cidade de Florianópolis e nos hospedamos num hotel na noite do dia 20, dia 21 bem cedo lá estava o guia nos esperando para nos levar na pior pescaria da minha vida, mal sabia eu do que iria ocorrer. Chegamos no rio e ele se negava a dizer os nomes do local por onde andávamos, eu inocentemente achava que era pra preservar os pontos de pesca. Então eu estava confiando no serviço do guia Justino, achando que ele era uma pessoa de boa índole. Nos levou em dois rios o Rio Ratones e o Rio Tavares. Mais tarde, fui saber, dolorosamente, que ambos eram reservas ecológicas. Dia 21 pela manhã, o guia Justino nos levou no Rio Tavares, a tarde no Rio Ratones. No dia 22 ele resolveu ir direto no Rio Ratones, ele sempre entrava pela praia de sambaqui e nunca passava de uma curva grande do rio, dizia ele que lá pra cima não havia estrutura no rio e por isso ele não subia mais. Na verdade mais pra cima era a continuação do mangue com muitas estruturas, só que cada vez estava mais perto do posto policial, da policia ambiental. O pior de tudo é que ele sabia que ali era uma reserva ecológica, tanto é verdade que quando escutamos um barulho de motor de barco ele falou “escondam as varas e sentem” Não entendendo o porque do que ele falou, perguntei “Por que Justino? Não quer mostrar que aqui é um ponto de pesca para os outros pescadores?” e ele respondeu “Não, é que aqui é meio complicado pescar”. No fim era um barco da policia ambiental, nos abordaram já tirando fotos dos nossos rostos, pediram as carteiras de identidade e também tiraram fotos, pediram os documentos do barco e o Justino nem tinha estes documentos obrigatórios exigidos pela capitania dos portos. No fim nos levaram até o posto policial que ficava a apenas 2,6km de onde estávamos pescando, ou seja, o Justino estava brincando com a sorte e com a de seus clientes, pra não dizer outra coisa. Foi uma situação extremamente vexatória. Os policiais nos colocaram no banco de trás da caminhoneta como se fossemos bandidos, o nosso material foi aprendido e colocado no porta mala da caminhoneta, o barco do guia também foi aprendido. No fim das contas, apenas autuaram o Justino, pois viram que eu e o meu pai estávamos de vitima na história. Mas o meu material e do meu pai não liberaram, foi apreendido e colocado na lista de material apreendido da autuação que o Justino recebeu, a multa varia de 700 reais a 100 mil reais. Ontem estive ligando para o Justino para ver como andava o caso, ele me respondeu “Ligue direto para os meus advogados, que eu não vou mais lhe atender, suas coisas eu não vou ressarcir, só vou pagar se eu quiser e quando puder”. Não tinha feito este relato antes, pois ainda estava acreditando que o Justino poderia se arrepender do que fez, e nos ressarcir dos prejuízos que eu e meu pai tivemos, calculados por volta dos 20 mil reais, perdi absolutamente tudo o que eu tinha, 2 varas 2 carretilhas, 4 caixas de iscas artificiais, 1 de camarão artificial e 1 de grub e shad, fora os vários pacotes de iscas artificial de silicone que eu tinha, alicates, tesoura, balança, líder, linha reserva, etc..... Meu pai tinha 1 vara e 1 carretilha. Então fica ai o aviso aos demais amigos do site, cuidado se forem pescar com esta pessoa que se alto denomina guia de pesca.
Depois de saber os nomes dos rios, através dos policiais fiz uma pesquisa, facilmente achei na internet que eram reservas ecológicas, uma simples tarefa que o Justino poderia ter feito, e como já sabia que ali era proibida a pesca, não tinha o direito de por em risco outras pessoas que confiavam no serviço que ele prestava e cobrava por isto.
http://www.ibama.gov.br/carijos/
O rio Ratones tem 9,8 quilômetros de extensão. Faz parte da maior bacia hidrográ-fica da Ilha de Santa Catarina e recebe atualmente a atenção dos técnicos do Ibama através A Estação Ecológica Carijós foi criada em 20 de julho de 1987 pelo Decreto Federal n° 94.656, sendo inicialmente administrada pela Fundação Estadual do Meio Ambiente (Fatma) e, em 1989, assumida pelo Ibama.
Diante das dificuldades para consolidar os objetivos de conservação da Estação Ecológica, foi adotada uma estratégia de gestão participativa. Em junho de 1999, a mobilização da comunidade culminou na criação da Associação de Amigos Pró-Conservação da Estação Ecológica de Carijós, tornando possível a realização de uma série de atividades que foram importante para a imagem da Unidade.
http://www.ibama.gov.br/resex/pirajuba/visite.htm
Em 1989, quinze famílias de pescadores artesanais da Costeira do Pirajubaé, sob a orientação do IBAMA/CNPT iniciaram um projeto para a implantação de uma fazenda marinha de berbigão (anomalocardia brasiliana) no baixio da Tipitinga, em frente ao manguezal do Rio Tavares. Este trabalho embasou a proposta de criação da Reserva Extrativista Marinha de Pirajubaé, concretizada através do Decreto Nº 553 de 20 de maio de 1992.















