Expedição agendada e na véspera nossos bravos colegas paraibanos Fabricio Maciel e Rafael Catabi JP iniciam a jornada que os levaria para um dos melhores passeios de suas vidas. Por volta das 10h da noite a dupla de intrépidos pescadores aportou na morada de nosso também querido Jorge Thiago com o intuito de dormir algumas horas e recarregar as baterias para a missão que se aproximava. Para resumir o enredo, ninguém dormiu. Nem os pescadores da Paraíba, nem Jorge Thiago e muito menos Caco Marinho e Rafinha que a esta hora estava atribulados com os últimos afazeres do encontro.
Eu fiquei até as 3h30 da manha fazendo as comidas do dia seguinte e recebendo a cada 5 minutos ligações de Jorginho apurrinhando o saco com as risadas de Rafael Catabi ao fundo.
Tudo pronto, foi hora de começar a viagem. Minha casa foi a ultima parada antes de colocar os “pés” na estrada. Ao abrir a mala dos carros para colocar meus pertences me deparei com uma verdadeira feira dentro de cada veiculo. A julgar pela quantidade de coisas que nossos parceiros estavam levando, a expedição iria durar pelo menos um mês,
Quando finalmente conseguimos fechar a mala dos carros foi hora de tirar uma foto da equipe que se dispôs a encarar essa intifada.
Depois que todos se acomodaram do jeito que podiam entre varas e apetrechos de pesca partimos, por volta das, 5 da manha com destino à tão sonhada Ilha.
Já na estrada, Fabrício Maciel em sua infinita sorte com a policia rodoviária, foi parado em uma blitz. O curioso é que o policial imediatamente nos liberou após perceber que estava sendo filmado e que atrás de nos estavam outros dois veículos em comboio. Pq será?
Agora sim, só alguns quilômetros de BR nos separavam do nosso objetivo.
Doce engano! Quando pensávamos que tudo estava às mil maravilhas eis que surge uma serie de atoleiros que foram driblados com um pouco de sorte e um pouco de habilidade dos nossos piloteiros. Nesse quesito é de se destacar a destreza de Fabrício Maciel, que comandou o volante do carro como um veterano de Rally.
O pessoal depois postará aqui alguns vídeos onde vcs poderão perceber como é duro passar pela lama com carros de passeio.
Combinamos para pegar o barco em um píer localizado dentro de um condomínio na praia de Toquinho. Alias, fica ai uma mostra da casa dos pescadores locais. Tudo muito simples, mas organizado.
Chegamos por volta das 6h30 da matina e começamos a descarregar o moi de coisa que cada um levou e acomodamos tudo do jeito que deu no barco que nos levaria a ilha
A galera já ocupando seus devidos lugares na poderosa embarcação de transporte
O trajeto de barco durou cerca de 40 minutos e foi embalado com muitas risadas e conversa animada. Eu e Rafael Catabi não perdemos tempo e aproveitamos o caminho para corricar. No meio da viagem eu fisguei um barco que cortou o caminho do nosso possante veiculo o que resultou na perda de uma big game de cabeça vermelha.
Percalços à parte uma coisa nos deixou realmente preocupados. Ao nos aproximarmos da ilha percebemos que a água estava muito suja, como vcs podem ver nas fotos a seguir
Eis que chega a hora do desembarque. Colocar os pés na areia deste paraíso não tem preço
E tome coisa pra descarregar... O pessoal não economizou nas tralhas.
Com todos em terra firme foi hora de organizar nosso acampamento, montar as barracas e arrumar o que seria nossa casa no fim de semana. Com direito a estandarte do Pesca Nordeste e tudo mais
Com a nossa “residência” organizada partimos para uma pescaria num local próximo que nos parecia muito promissor.
Eu decidi explorar outros pontos da ilha junto com Rafael Monteiro.
O que rendeu bons resultados.
Ainda fisguei mais dois badejos pequenos e Rafael Monteiro também pegou outros dois, mas que não foram fotografados. Eu estava usando um shad de 7cms acoplado a um jig head de 18g realizando um trabalho bem devagar. Ai Rafael viu que os peixes estava saindo no fundo e me perguntou: “Vc tem uma isca Krill ai?”. Respondi que sim e emprestei a ele. Ai ele fala: “Quer ver que vai ser um arremesso e um peixe?”
O cabra é um miserável mesmo. No primeiro arremesso, mal chegou a trabalhar a isca e ele fisga o primeiro badejo. No segundo arremesso, outro badejo. Eu já estava impressionado e ai os peixes pararam. Ainda levamos mas duas “cipuadas” de peixes que pareciam ser maiores, entretanto os bitelos escaparam.
Vale ressaltar que todo cuidado é pouco em pescaria nas pedras. Eu dei um pequeno vacilo quando uma onda um pouco maior se aproximou e vejam o resultado
Enquanto isso o pessoal que estava pescando de PDP próximo ao acampamento também começou a tirar seus exemplares.
Rafinha tirou esse bonito galo
Alias, Rafinha conseguiu capturar dois galos e uma pequena guarajuba e Jorginho saiu com um galo tb. Então na verdade eu não sei de quem foi esse daí.
Perto das 15h comecei os preparativos do nosso almoço. Uma sensacional iguaria que nunca foi preparada em solo pernambucano: Macarronada na brasa. Hehehehe
Depois do almoço alguns voltaram a pescar, outros bateram na moleza e foram descansar um pouco. E com a noite começando a dar as caras acendemos uma fogueira que tínhamos preparado de manhã com galhos coletados ao redor da ilha. Pronto estava montado um acampamento profissional
Com o fogo bonito desses comecei a preparar o churrasco. Pra variar sobrou pra mim. O amigo Gaúcho fez uma falta danada! Hehehehe
No meio do churrasco nosso amigo Rafael Araújo nos saúda com uma novidade que caiu muito bem no cardápio. Picanha Nobre ao Avesso, também conhecida como “Bucetinha”
Eis o mestre ensinando os alunos
Ainda tivemos o camarão no bafo preparado por Rafinha que caiu muito bem como aperitivo antes do churrasco. Vale lembrar que Rafinha foi o único que se prontificou a me ajudar no preparo do nosso jantar.
Com todo mundo de bucho cheio começa a bater aquela canseira... alguns se recolheram para os dormitórios e so uns poucos resistiram noite adentro. Fabrício Maciel resolveu fazer uma pescaria noturna e foi recompensado pela perseverança. Aos 45 do segundo tempo fisgou esse bonito vermelho
Depois dessa ultima emoção ficamos ao redor da fogueira conversando até que o sono finalmente pôs fim ao primeiro dia de pescaria.
Quando acordei no dia seguinte vi que o pessoal estava todo animado. Eu não sabia muito bem o motivo e fui perguntar. Jorginho e mais alguns amigos acordaram bem cedo e foram pescar usando aratu como isca. E JT havia fisgado uma sernambiquara graúda que acabou partindo a linha nas pedras.
O momento foi registrado nessa foto
Rafael Monteiro ajudou capturando os aratus que serviram de isca
Um pouco mais tarde, Fabrício Maciel resolveu dar uma volta na ilha e registrou essas imagens, que dispensam comentários
Perto da hora do almoço, outro churrasco. Desta vez preparado por Jorginho, Rafinha, Rafael Catabi e Rafael Monteiro. Não ficou tão organizado como o da noite anterior, mas matou a fome da negada. hehehehehehe
Com o passar das horas, chegou o momento de deixar a ilha. Arrumamos nossas tralhas, juntamos nosso lixo e o de outras pessoas que haviam deixado na ilha e partimos para o barco.
Apesar de termos abandonar a ilha, o retorno foi só alegria. Alma renovada e a sensação de ter realizado uma experiência maravilhosa
E, para fechar com chave de ouro, uma foto de toda galera reunida. Pessoas maravilhosas e amigos com quem tive o prazer de compartilhar dessa aventura sem igual.
E isso ai pessoal. Espero que tenham gostado e que estejam todos presentes numa próxima expedição à Ilha de Santo Aleixo
Peço aos amigos Fabrício e Catabi que coloquem os vídeos da viagem aqui. Os que eu recebi estão com problema de renderização e não estão bons.
Abraços!














