Sábado passado realizamos uma pescaria em um local que sempre tivemos curiosidade em conhecer. A pescaria foi feita subindo o Rio Capibaribe em direção a Várzea e chegando perto da cachoeira depois das terras de Brennand. Marcamos com Aldis (pescador e trabalha comigo na Fundaj) e no horário marcado, ele já nos esperava. Nesse momento, fomos informados que o motor que nos levaria para pescaria não estaria disponível, mas não teria problema que ele levaria o barco no remo mesmo (pense numa remada – 3h para ir 3h para voltar – com a ajuda do motor elétrico). Foi super interessante observar o rio de forma que nunca tinha visto e ver como o nosso povo necessita urgentemente preservá-lo. Tivemos que passar por duas favelas. A primeira, graças a Deus, foi só o finalzinho (favela do DETRAN) e a outra a da várzea, que segundo Aldis, não tem problema. A primeira é que é bronca, eles não passam de forma alguma por ela na sua total extensão.
Pelos relatos que nos foi informado, seria possível a pesca de camurim, tucunaré, traíra e camuripim (tarpon). Mas nossas esperanças foi diminuindo na medida que chegávamos nos pontos de pesca. A água ainda estava muito barrenta e a quantidade de pescadores era um negócio fora do comum. Em todo percurso do rio tinha pescadores. Gente pendurada em árvores, em pequenos barcos, dentro do rio, etc.. De tarrafeiros eu contei pelo menos uns 15.
A pescaria em si foi fraca demais. Saiu apenas um robalinho, uma batida na isca e foi só.
Segue algumas fotos da pescaria.
O percurso
O lixo e as Garças (a maior quantidade de lixo e sacolas plásticas encontra-se entre Apipucos e a Várzea. Depois da várzea o rio fica um pouco mais limpo)
Meu irmão observando o rio (a partir desse ponto o rio já era praticamente outro, tanto pela água como as estruturas)
Agora o peixão e sua soltura (depois de muita reclamação do pescador).
Obs. o local da cachoeira é bonito, mas como tinha muita gente mala por lá, resolvi não tirar foto.














