Foram pescarias realizadas com distância da costa variando de 35 a 70 km, estas últimas, mais distantes, exigiram uma programação mais detalhada, pois ocorreram praticamente em águas oceânicas, o que exige um planejamento detalhado com vista à segurança de todos à bordo, no tocante à autonomia de víveres, água doce, combustível e outros itens.
Pescamos com familiares, destaco a presença do meu irmão Felipe e do meu pai Oscar e do sobrinho Rafael, de amigos e também de clientes, turistas em visita à nossa terra, digo, às nossas águas oceânicas.
Em todas as fainas pescamos na modalidade de corrico, de fundo (com Jjigs e pargueiras), bem como de arremesso, em profundidades que iam dos 30 aos 250 metros, ou seja, até depois do talude continental, denominada de paredes pelos pescadores artesanais.
As iscas mais usadas para o corrico foram os plugs de profundidade e de meia água (MSports, Sumax, Rapala... ) e lulas artificiais com teasers. Nylon monofilamento 0.60mm de 90 libras e empates de fluorcarbono de 0.70 a 0.90 mm foram destinados a esse tipo de pescaria, em carretilhas com capacidade média para 350 metros de mono 0.60mm.
Para a pesca de fundo usamos carretilhas elétricas da MS com multifilamento 0.38 a 0.48 mm, Jjigs com peso variando entre 150 a 400 gramas e para as pargueiras, chumbadas de até 01 kg, estas para profundidades maiores até os 250m.
A pesca de arremesso se deu durante a aproximação de dourados de dia e à noite, quando peixes como xaréu-olhudo, xixarros, olhetes... encostam ao lado do barco para apreciar os peixes-voadores que se ofuscam com a luz artificial. Aí usamos poppers e pequenos jigs de camarão de silicone, muitos deles com pintura glow que são eficientes para a pesca noturna.
Os peixes capturados foram atuns, cavalas, barracudas, garacimboras, dourados, bonitos, vermelhos pargos e ciobas e até sailfish, grandes albacoras de laje e cações.
Ainda tivemos a bordo o consagrado escabeche (pirão de peixe) feito pelo amigo Tony, que além de delicioso servia pra recuperar as energias gastas com os trabalhos com os peixes.
Participamos ainda de gravações para o programa Terra da Gente, da emissora EPTV, afiliada da Rede Globo, que esteve na Paraíba reunindo imagens de pescarias e outras atrações ecológicas e culturais do nosso Estado, onde tive a satisfação de conhecer a repórter Helen e o cinegrafista Toni, gente simples a amante da pescaria esportiva, sendo defensores ferrenhos do pesque-solte. Oportunamente, provavelmente em março ou abril, o programa será exibido na Rede Globo, num domingo às 07 hs da manhã.
Enfim, para quem realmente gosta da pesca esportiva, de brigar com um bom peixe, o início do ano de 2011 em nossos mares nordestinos não faltou ação, deixando realizados aqueles que participaram destas aventuras.
Seguem algumas imagens.
Dourados marcaram presença:
Aqui, sou eu com um bonito bom de briga:
Este é o meu primo Marcelo, da Bahia, iniciante na pesca embarcada, tomando umas "aulinhas" aqui na PB. Olhem o que os predadores fizeram numa wahoo (é a luta natural pela sobrevivência):
Iscas e a velha carretilha penn de mais de 15 anos:
Uma albacora de laje de aproximadamente 45 kgs, um verdadeiro torpedo incansável. Neste dia 04 delas foram fisgadas no mesmo momento, quando corricávamos a uns 65 km da costa. Uma delas largou da isca e outra estourou a linha. Outras duas deram bastante trabalho, com briga que durou, perto de 03 horas e ainda assim não cansou totalmente!
A repórter Helen e o cinegrafista Toni, durante as gravações do programa Terra da gente:
A pescaria com os paulistanos Iraí, Alexandre e familiares teve muitas ações, especialmente de atuns, dourados, barracudas... vejam o que uma cavala ou barracuda fez com o bonito durante a briga enquanto fisgado!
Pescaria especial com meu pai, meu irmão e o sobrinho rafael, pela primeira vez em mar aberto. Por fim, bateu o cansaço eheheh.
O Sr. Wilson e o seu primo Alexandre brigaram com muitos atuns, barracudas, ciobas...
Este belo sailfish (agulhão de vela) rendeu uma ótima briga, com belos saltos. Estimo o peso dele em torno de 20 Kgs.
Pescadores pernambucanos, o Sr Tadeu, o Cacau e o Sr. Marcos, também não tiveram sossego com atuns, cavalas, barracudas... Neste dia até um grande cangulo foi pego ao lado do barco quando restos de pirão eram jogados na água. Depois das fotos, este peixe também fora solto.
Recuperando as energias:
O primo João Adelino e amigos de João Pessoa, Júlio, Caio e Ernesto brigaram com albacoras e até com pargos das profundezas...
Imagens da praia de jacaré, ponto de partida para as pescarias oceânicas:
Mais uma boa pescaria com meu pai e meu irmão:
Recebi ainda a visita, em parceria com a famosa loja Pesca Pinheiros de São Paulo, dos seus vendedores o Hamilton e o Betinho que se fartaram de pegar peixes...
Recuperando as energias com o famoso pirão do amigo Tony:
As manchas vermelhas entre o fundo e a superfície são cardumes de grandes peixes apresentados na tela do sonar:
Por fim, o amigo Tony e o Fábio com um cação bagre, pescado a mais de 250 metros, cuja característica principal, além de habitar águas profundas, é possuir espinhos nas suas nadadeiras dorsais. Este cação não passa de 05 kilos e de 1 metro de comprimento:
Ufa! quase não acabava...
Enfim amigos pescadores, eis algumas imagens de pescarias que fizemos nestes dois últimos meses...















