Pois bem, o tempo passou e nada. No fim da tarde de sábado, mandei um e-mail para o Miudinho e o Leonardo oficializando o cancelamento, pois ninguém tinha se manifestado.
Já estava começando a cochilar no sofá quando o telefone toca: Era o Leonardo , que tinha acabado de falar com o Miudinho e ele disse que iria. Confirmei também minha ida e liguei para o pequenino para combinar o horário. Qual não foi minha surpresa quando ele disse que não sabia se iria, “coisa e lousa”, etc, e me ligaria depois . Já estava desistindo quando ele ligou, quase em seguida. Disse que iria. UFA! Que coisa difícil!
Bem, acabamos indo, apesar do Alexandre estar com uma mãe dor de cabeça por noite mal dormida. Disse até que achava que iria ter um derrame, com todo aquele otimismo de que é possuidor...
Confesso que não estava muito animado, devido o mal tempo, com chuva miúda caindo em Natal. Mas fomos, que ninguém é de açúcar para derreter, como diz o Alexandre.
Chegamos em Tibal com o tempo fechado mas sem chuva. Nenhuma viva alma, só um louco que vimos depois na “cacimbinha” (perto do Pirambú), pescando com isca morta.
Mas de acordo com nossos cálculos, a maré estava boa, a água limpa, e céu fechado (gosto de pescar com esse tempo).
Já tinha dado uns três pinchos quando a Miudinho se acercou pela minha esquerda e o Leonardo, mais afoito, pela minha direita, mais perto das ondas.
No primeiro pincho, sua alteza Miudêza se engatou com um peixe. Só disse: É grande, Marcão! Briga pra cá, briga pra lá, e o danado foi para a pedra, ficou escondidinho atrás, que não era trouxa. Aí vimos que era um xaréu. Eu recolhi a tralha, e pedi para o Leonardo pegar o boga-grip e a máquina fotográfica, que ficaram nas pedras perto da praia , um pouco distante. Prerrogativas da idade, pois se fosse eu só chegaria de volta na hora de soltar o peixe.
O dia estava ganho, mas logo em seguida, para arrumar uma pequena cabeleira, o Alexandre parou de trabalhar a isca. Não deu outra, pegou um robalo na paradinha. Novas providencias com máquinas fotográficas e ajuda ao amigo. Não era muito grande, e de comum acordo ele assumiu compromisso futuro com a panela.
Não eram 8:00 hs ainda, e a maré estava ideal para pescar, mas do lado do mar vinha um manto azul-escuro cobrindo todo o céu, e vinha rápido na nossa direção. O bom senso nos obrigou a encerrar as atividades e tratar de proteger os equipamentos fotográficos, item indispensável hoje em dia na tralha de qualquer pescador.
Giramos nos calcanhares e fomos nos abrigar na barraquinha do Severo, onde colhemos ótimas informações sobre uma futura pescaria de xaréus e afins na boca da barra, embarcados, numa maré propícia a escolher.
Uma pinguinha aqui, uma cervejinha ali, e foi só! O resto vocês podem ver nas fotos abaixo.







As fotos foram tiradas pelo Leonardo.Abs,
Marcão












