por Com o fim da mazela invernal, conforme editorial do Caco Marinho recentemente para a revista Pesca Nordeste, partimos de mala e cuia para o Cunhaú, acompanhados de dois amigos de São Paulo que participaram do nosso Programa RN Pesca 03, o Conrado e o Zé Carlos.
Tanto para a região sudeste como para nós, do nordeste, a data de início da pescaria, 17 de setembro, cairia exatamente no fim da temporada de inverno, sujeita, portanto, a complicações de fins de período. Não deu outra! Um vento como nunca vi por lá, levantando marolas e não dando sossego para os pinchos. Barco difícil de controlar, bateria se descarregando mais rápido e o Auricélio se virando e fazendo o possível para nos deixar em posição nos pesqueiros. Sol indo e vindo, chuva querendo chegar mas indecisa, assim foi o tempo todo durante os quatro dias de pescararia.
Mas Cunhaú é Cunhaú, e, mesmo quando está ruim, está bom...
Tivemos apenas um dia bom de pescaria, o segundo, quando até pudemos usar plugs de superfície e meia água, mas os melhores robalos estavam no fundo, e, para chegar até eles, mais uma vez os JJ e os camarões artificiais com jig head fizeram a diferença.
Perdemos vários robalões de respeito, às vezes no pulo e às vezes sem mostrar a cara, mas a maior desfeita foi feita à nós, pescadores, pelos tarpons que encontramos e vinham bailar ao lado do barco, monstruosos, indiferentes à nossa presença. Até isca viva (sardinha), capturada com JJ, foi servida e rejeitadas pelos leviatãs, isso sem falar das iscas artificiais oferecidas... Mas eles que nos esperem de outubro em diante...
A lamentar, a quantidade enorme de redes, às vezes até cruzando o rio. Sem legislação, sem fiscalização, até quando Cunhaú resistirá? Não muito, acredito. Cabe a nós fazer a nossa parte, de formiguinhas, soltando os peixes fora da medida e com bom senso.
O ponto alto foi a convivência com os amigos, as conversas, as risadas, e os inesquecíveis robalos assados que comemos no jantar na pousada, por dois dias seguidos, fresquinhos, capturado por nós, o uisquinho, a boa companhia e conversa do Sr. Zílson, dono da pousada, tudo enfim, até o vento e a chuva, pois fazem parte dessa natureza exuberante de nossa terra. Antes que perguntem, sacrificamos cinco robalos dentro das medidas para fazer as honras à mesa.
Não fui pescar, apenas acompanhar os amigos e gravar cenas de pescaria para o DVD sobre robalos que estou produzindo. Assim, fico devendo os vídeos, mas no devido tempo serão publicados...
Agora, algumas cenas dos robalos capturados. Como são muito repetitivas, deixamos de colocar a maioria...
Chegada à Cunhaú
Kitesurf na barra
Cenas gerais da pescaria
Que peixe é esse?
Fazendo nó SF
Pausa para o lanche
Trabalhando a isca
Cenas de pescaria
Em outubro estaremos de volta, quem sabe já dentro dos padrões, mas isso não importa. Afinal, Cunhaú, mesmo quando está ruim, está bom...
Tanto para a região sudeste como para nós, do nordeste, a data de início da pescaria, 17 de setembro, cairia exatamente no fim da temporada de inverno, sujeita, portanto, a complicações de fins de período. Não deu outra! Um vento como nunca vi por lá, levantando marolas e não dando sossego para os pinchos. Barco difícil de controlar, bateria se descarregando mais rápido e o Auricélio se virando e fazendo o possível para nos deixar em posição nos pesqueiros. Sol indo e vindo, chuva querendo chegar mas indecisa, assim foi o tempo todo durante os quatro dias de pescararia.
Mas Cunhaú é Cunhaú, e, mesmo quando está ruim, está bom...
Tivemos apenas um dia bom de pescaria, o segundo, quando até pudemos usar plugs de superfície e meia água, mas os melhores robalos estavam no fundo, e, para chegar até eles, mais uma vez os JJ e os camarões artificiais com jig head fizeram a diferença.
Perdemos vários robalões de respeito, às vezes no pulo e às vezes sem mostrar a cara, mas a maior desfeita foi feita à nós, pescadores, pelos tarpons que encontramos e vinham bailar ao lado do barco, monstruosos, indiferentes à nossa presença. Até isca viva (sardinha), capturada com JJ, foi servida e rejeitadas pelos leviatãs, isso sem falar das iscas artificiais oferecidas... Mas eles que nos esperem de outubro em diante...
A lamentar, a quantidade enorme de redes, às vezes até cruzando o rio. Sem legislação, sem fiscalização, até quando Cunhaú resistirá? Não muito, acredito. Cabe a nós fazer a nossa parte, de formiguinhas, soltando os peixes fora da medida e com bom senso.
O ponto alto foi a convivência com os amigos, as conversas, as risadas, e os inesquecíveis robalos assados que comemos no jantar na pousada, por dois dias seguidos, fresquinhos, capturado por nós, o uisquinho, a boa companhia e conversa do Sr. Zílson, dono da pousada, tudo enfim, até o vento e a chuva, pois fazem parte dessa natureza exuberante de nossa terra. Antes que perguntem, sacrificamos cinco robalos dentro das medidas para fazer as honras à mesa.
Não fui pescar, apenas acompanhar os amigos e gravar cenas de pescaria para o DVD sobre robalos que estou produzindo. Assim, fico devendo os vídeos, mas no devido tempo serão publicados...
Agora, algumas cenas dos robalos capturados. Como são muito repetitivas, deixamos de colocar a maioria...
Chegada à Cunhaú
Kitesurf na barra
Cenas gerais da pescaria
Que peixe é esse?
Fazendo nó SF
Pausa para o lanche
Trabalhando a isca
Cenas de pescaria
Em outubro estaremos de volta, quem sabe já dentro dos padrões, mas isso não importa. Afinal, Cunhaú, mesmo quando está ruim, está bom...
lá em Cunhaú, mais com a impossibilidade do nosso grande amigo Nilton não poder ir, fomos conhecer e explorar o Rio Tramátaia, perto de Baía da Traíção, apesar do vento e da maré correndo um pouco, fisgamos bons robalos, em breve relatarei.
