Tbm contamos com a presença do guia Auricelio e de seus clientes cariocas, Serginho e Bruno. TAmbém pessoas muito agradaveis e envolvidas com a pesca até o pescoço.

Minha semana de aventuras começou no dia 21/05 quando, a pedido do Auriça, fui recepcionar Serginho e Buno no Aeroporto de Natal e depois os conduzi na minha super maquina mortifera SAntana Quantum (sim, ela quase me mata toda vez que vai pra oficina rssss) até a pousada chalés do cunhau de propriedade do amigo Gilson (esse é amigo com "A").
no caminho, o papo não poderia ser outro; pesca, pesca, pesca.
Deixei-os por lá e retornei a Natal.
No dia 22/05, O Claudio Riccomini e a esposa, Lucy, chegaram a Natal e fui até o hotel p/ bater um papo, fazer as devidas apresentações e claro falar sobre pesca rssssssss.
Claudio havia conseguido uma licença de 4 dias e resolveu gasta-los pescando. A esposa dele não pesca, mas veio junto p/ curtir a paisagem.

No dia seguinte, 23/05 por acaso meu aniversario, Peguei o casal bem cedo no hotel e partimos p/ o cunhaú. Chegamos a pousada e seu Gilson tratava das malas e dos conformes com o casal eu colocava o barco nágua. Logo Riccomini já estava no barco ajeitando a tralha e fazendo mil perguntas sobre a piscosidae do local, tipo de lider, isca etc...
Tralha ajeitada partimos p/ pescaria.

Eu estava um pouco apreensivo pq as chuvas continuavam a cair e a agua do rio continuava suja. A pescaria do dia anterior no barco do Auricelio não desmentia meus temores. Segundo ele, embora muitos, só peixes pequenos foram capturados. A boa noticia é que os Tarpons continuavam ativos.
A este comentario ricomini pergunta:
-Tarpons? Tem tarpon neste rio?
-Sim, muitos. Mas ainda não descobrimos uma maneira eficiente de pega-los.
-Eu gostaria de pegar um. Nunca ví um Tarpon!
Expliquei a ele que a possibilidade existia, pois os tarpons estavam espalhados pelo rio as vezes nas mesmas galhadas frequentadas pelos robalos.
Começamos a pescaria e, mesmo abaixo de chuva, as ações não demoraram. Ricomini estava impressionado com a quantidade de flechinhas:
-Aqui é o negativo de Cananeia.Lá, pra cada flecha vc pega uns dez pevas, aqui é totalmente o contrario!
Alem dos flechas capturamos alguns tarpon snook (centropomus pectinatus) epecime de robalo que ele tbm não conhecia.

OS xereletes, pequenos dentões e caranhas tbm apareciam.


Ficamos impresionados tbm com a frequencia que capturavamos bagres na artificial. Sim, meus amigos, bagres! Os danados disputavam as iscas com o stricks. Chegamos ao absurdo de pegar tres bagres em menos de 10 minutos! No total foram mais de 20 bagres capturados no três dias de pescaria. Sendo que alguns chegaram a levar a isca pro enrosco dando trabalho igual ao robalo!

O Cunhaú tem de tudo mesmo, até peixe cachorro nós encontramos no meio do rio RSSSSSSSSSSSSSSSSSSS!

Bem, o primeiro dia foi positivo no quantitativo e deixou muito a desejar no qualitativo. Apenas um ou dois robalos maoires apareceram mas foram embarcados. Um deles partio pro enrosco levando mais uma de minhas iscas!
A noite na pousada conversando com Auricelio, Serginho e Bruno descobri que o resultdo deles não havia sido diferente. Mas com uma vantagem, conseguiram (serginho) a ação de um tarpon, e no fly!
Ao ouvir isso, Ricomini ficou todo empolgado e eu tbm.
Então chamei ricomini e decidi mudar estrategia p/ o dia seguinte.

FAlei a ele que havia uma gamboa que nem eu nem Auriecelio conheciamos bem. Mas que segundo seu João, antigo pescador e morador do local. Era onde os tarpons costumavam ficar.
Combinamos de subir o rio batendo as galhadas com a maré enchendo e próximo ao reponto da cheia entrariamos na gamboa. ESta estrategia era necessaria por dois motivos
1-Segurança: Nunca navegamos na gamboa e não conheciamos sua profundidade.
2-Segundo exeriencias anteriores, os tarpons do cunhaú ficavam mais ativos no incio da vazante.
E assim foi, iniciamos o segundo dia com as mesmas ações do dia anterior; muitos tricks! paramos de contar nos 50, puts! chegava dar raiva!
fiquei com as mão cheia de cortes de tanto soltar os danadinhos!
Chegamos a ver um baby tarpon na galhada bem a nossa frente mas por mais que insistissemos ele não atacou nossas iscas.

Subiamos o rio no mesmo sentido da maré. Eu me orientava munido de uma foto de satelite da area até que por volta do meio dia chegamos a "dita" gamboa dos tarpons.
Subindo devagar, a cor e o cheiro da água ia mudando. Tbm percebemos que nem mesmo os baiacus e bagres, companhia constante rio abaixo, habitavam o local. Nas Arvores no final da gamboa. uma quantidade imensa de Saguis saudavam
(ou não), nossa presença. O cheiro era horrivel e o aspecto da água idem. EStava quase desistindo quando ví o movimento magico e nada discreto de um baby tarpon na superficie. Depois outro, e outro!
Fiquei super animado e mostrei ao Riccomini o movimento caracterisco (rolling) que o tarpon faz. É inconfundivel.
Percebi que eram tarpons pequenos; nem um maior q/ dez quilos!
começamos os arremessos mas eles ainda não atacavam as iscas.
e logo sumiam de perto do barco indo aparecer 20, 30 metro rio acima.
Seguia-os no eletrico mas quando chegavamos perto eles rebojam na popa do barco 30 metro rio abaixo, ou seja: exatamente onde estiveramos minutos antes.
este jogo de gato e rato durou algum tempo até que as ações pararam.
Então começamos a decer o rio junto com a maré até que num certo ponto as ações recomeçaram. Ao passar proximo a uma galhada, o tarpon reboja a 5 metros do barco. Arremesso no reflexo e apos pequena persigação à isca vejo o tapon abocanha-la! Corrida p/ o meio do canal (ele briga limpo), seguida de 1, 2, 3 pulos! era pequeno (2 kg) e estava bem fisgado!
Antes de embarca-lo pedi a Ricomini que aremesasse no mesmo local p/ tentarmos fzr um dublê (era muita pretenção rsssss). Ele arremssa e ...pimba! o baby ataca, pula e...cospe a isca!
FAlo ao Riccomini: Arremesse novamente! Ele meio incredulo, achando que o tarpon naõ atacaria novamente arremessa e...porrada na isca que voa longe sem conseguir a fisgada.
Bom, hora de embaracar o meu p/ a foto! Mas, o tarpon timido como ele só, da uma última corrida lateral seguida de um duplo mortal carpado e...só ficaram saudades RSSSSSSSSSSSS!
Continuamos pelo rio arremessando feito loucos, sendo vez por outra surpreendidos por ataques relampagos, saltos e nada de tarpon embarcado. Alguns atacavam no meio do canal outros na galhada. Eles comandavam o show e pgavam na isca onde e quando quisessem.
já nos finalmentes, p/ alegria do meu cliente um tarpon reboja de maneira escandalosa a não mais de dez metros da popa do barco denunciado ser um baby crecidinho. Riccomini não exita e manda a isca com endereço certo. Esta, mal pousa na água é atacada com furia e grande estardalhaço seguida de estupida tomada de linha e culminado no salto esptacular de um baby com aprox 8 kg de pura adrenalina!
A isca voa da boca do baby e vai parar em cima da copa do mangue a 5 metros da superficie da agua!
Eu tremia dos pés a cabeça!
Riccomini estava palido!
E um pensamento comum atravessava nossos neuronios: Amanhã estariamos de volta!

De volta a pousada, contamos entusiasmados a façanha aos demais companheiros de aventura. O dia pra eles decorrera como os anteriores.
Mas ao ouvir nossa narrativa se encheram de entusiamo e combinamos de nos encontrar no canal pela hora do reponto.

No terceiro dia logo cedo, Ricomini me avisa que não poderia pescar no dia seguinte pois tivera que antecipar o retorno A São Paulo. Entaõ este seria seu último dia no cunhaú e por isso a ansiedade de capturar um Tarpon era ainda maior.
Subimos o rio e a coisa continuava igual, agua suja e tricks, Baiacus e congeneres!
Assim que se aproxima a hora do reponto subimos rumo a gamboa dos tarpons.
Chegamos lá e encontramos a equipe do Auricelio subindo rio. Após breve bate papo nos separamos e fomos tentar a sorte em pontos diferentes.

Neste dia, Serginho, Bruno e auricelio deram mais sorte e consiguiram varios ataques de Tarpon sem embarque. Enquanto isso eu e Riccomini, embora fossemos uma ilha de aluminio cercada de tarpons por todos os lados,estranhamente não logramos exito!
É a vida!
Bom, no final ficamos todos contentes pelas possibilidades que surgiram com a descoberta deste novo point.
Eu tive que vir embora mas os intrépidos Auriça, Serginho e Bruno continuam lá tentando. Vamos aguardar noticias deles.
Riccomini, assim que chegou a são paulo me ligou agradecendo pela opurtunidade de bota-lo de frente com o rei de prata e prometendo voltar em breve.
Eu tbm fiquei muito feliz e no final só restava relaxar e mais uma vez tirar o chapéu p/ o Cunhaú!
Abraço a todos.
















