Sábado passado marcamos uma pescaria na Barragem de Pirapama, no município do Cabo de Santo Agostinho – PE. Apesar de termos marcados com algumas pessoas, só quem apareceu foi eu e Maury, meu irmão. Começamos o dia já com a perda de uma vara que se quebrou no carro. Umas seis e meia, já estávamos na barragem para pescar. Para se chegar ao local, temos que pegar a BR 101 em direção a Alagoas. Na cidade do Cabo, existe uma comunidade, localizada do lado direito da BR, denominada Charneca. Pegamos o caminho para essa comunidade e seguimos em frente, perguntando onde é o acesso para Barragem de Pirapama que tem o portão da Compesa. Nesse local é que fica localizada a casa de Orlando.
Com o barco já na água, notamos que a água é realmente limpa e segundo informações, a água fica assim de inverno a verão. Começamos a pescaria com iscas de superfície mas não tivemos nenhuma ação. A barragem em si é composta de várias entradas, ilhas e muitas árvores que devido ao nível da água, só avistávamos as galhadas superiores. Locais de uma profundidade muito grande que dificultava nossa pescaria. Resolvemos investir nos locais que nos parecia raso, e foi aí que pegamos o primeiro peixe, um linda traíra bateu numa isca da marine sports, Shiner King, de 7cm.
O local
A traira
Partimos para mais tentativas nesse local, mas sem sucesso. Fomos em buscas de outros locais e a cada entrada que agente entrava, era de uma beleza muito grande, com galhadas, estruturas, porém o velho problema do nível da água fazia agente perder as esperanças.
Numa dessas entradas, descobrimos um local aparentemente raso, com uma vegetação submersa que nunca tinha visto. Usando iscas de superfície, tivemos 3 ações, mas os bichos erraram o bote e nos deixaram com um gostinho de quero mais. Decidimos voltar mais tarde, pois o local prometia e muito.
O primeiro tucunaré.
Não demorou muito para pegarmos o primeiro tucunaré, lindo peixe que não resistiu ao trabalho da isca mirrolure 44. Segue a foto e o link do vídeo da soltura do mesmo.
A foto
O vídeo
Paramos um pouco para almoçarmos, digo lancharmos, e logo em seguida, para aproveitar a tarde, fomos conhecer um pouco mais da barragem. Barragem que não parecia ter fim, e que segundo Orlando, quanto mais longe agente fosse, menos batido seria o local. Só que o vento estava muito forte e ficamos com medo do motor elétrico não agüentar o tranco da volta. Vimos, ainda, outros locais fantásticos, como mostra as fotos abaixo.
Esse local abaixo, pense no local bonito
Voltamos no local mais raso que encontramos, o das 3 ações. Ao chegarmos, capturamos logo um tucunaré, que como estava quase se soltando, só deu tempo de tirar uma fotografia e mesmo assim, não deu para tirar direito. Segue a foto.
Ficamos animados, pois nesse momento, nossas esperanças de capturar mais peixes eram bem maiores, devido aos locais e estruturas que tínhamos. Só que nesse momento, ouve-se uma vos dizendo:
- Hei, vcs são dá onde?
- Somos de Recife, respondemos.
- Não pode pescar por aqui não, só do meio da represa pra lá.
Olhamos mas atentamente e descobrimos que era um policial militar que estava olhando umas pessoas atravessando a represa, carregando um material que não dava para identificar, no local mais raso que tinha.
Meu irmão olhou pra mim e disse: È melhor agente dá no pé, esse cara deve tá fazendo alguma coisa de errado.
Motor ligado e deixamos o local pra trás, indignados mas com saúde – hehehehheeh.
Ainda pegamos mais três tucunas, totalizando uma traíra e 5 tucunarés.
Olha a cara de cansado
Acho que foi muito proveitosa a pescaria, vimos que ainda tem muito lugar para se explorar e muito peixe para ser pescado. Falamos com um pescador da região que disse que essa época não é boa para se pescar, a melhor época é entre novembro e janeiro (verão). E foi só, voltamos para casa cansados, mas com uma certeza que temos um bom lugar para pescar bem perto do Recife.













