por Notícia antiga de 2006, mas...
Fonte: Último Segundo
Foi enterrado nesta sexta-feira no Cemitério de Plataforma, subúrbio ferroviário da capital baiana, o corpo do barbeiro Marcus Vinícius Brás Santos, de 29 anos, casado, quatro filhos, que morreu na quinta-feira quando mergulhava na Praia da Ribeira. Ele se feriu numa explosão causada por duas pessoas que pescavam usando bombas, um dos maiores problemas ambientais da Bahia.
O barbeiro praticava pesca com arpão junto com o colega Hugo Leonardo Santos e, quando mergulhou, pescadores que navegavam num ponto próximo arremessaram a bomba. A explosão provocou ruptura de traquéia e hemorragia interna. O colega de Santos escapou da morte porque havia emergido.
Santos chegou a ser levado para o Hospital Geral do Estado, mas chegou morto. Segundo parentes, testemunhas chegaram a apontar para policiais militares o barco onde estavam os dois pescadores que atiraram a bomba, mas os PMs teriam respondido que esse tipo de crime era responsabilidade da Polícia Ambiental.
Enquanto isso, os "bombistas" - como são conhecidos em Salvador - tiveram tempo de, tranqüilamente, recolher os peixes mortos na explosão e fugir.
A 3.ª Delegacia de Polícia de Salvador abriu inquérito para apurar o caso, que passou de crime ambiental para assassinato e os policiais tentavam nesta sexta-feira identificar e prender os responsáveis.
Além de acidentes com vítimas, a pesca com bomba está destruindo o meio ambiente da Baía de Todos os Santos e vem danificando os monumentos históricos da cidade baixa, como a Igreja da Penha e a Igreja de Monte Serrat. No primeiro semestre, uma imagem de São Bento do século 18, que estava no altar, se espatifou no chão após uma explosão no mar.
Várias campanhas de esclarecimento e operações de repressão efetivadas pelo Instituto Brasileiro do Meio Ambiente (Ibama) e o Centro de Recursos Ambientais do Estado não conseguiram acabar com a prática.
Fonte: Último Segundo
Foi enterrado nesta sexta-feira no Cemitério de Plataforma, subúrbio ferroviário da capital baiana, o corpo do barbeiro Marcus Vinícius Brás Santos, de 29 anos, casado, quatro filhos, que morreu na quinta-feira quando mergulhava na Praia da Ribeira. Ele se feriu numa explosão causada por duas pessoas que pescavam usando bombas, um dos maiores problemas ambientais da Bahia.
O barbeiro praticava pesca com arpão junto com o colega Hugo Leonardo Santos e, quando mergulhou, pescadores que navegavam num ponto próximo arremessaram a bomba. A explosão provocou ruptura de traquéia e hemorragia interna. O colega de Santos escapou da morte porque havia emergido.
Santos chegou a ser levado para o Hospital Geral do Estado, mas chegou morto. Segundo parentes, testemunhas chegaram a apontar para policiais militares o barco onde estavam os dois pescadores que atiraram a bomba, mas os PMs teriam respondido que esse tipo de crime era responsabilidade da Polícia Ambiental.
Enquanto isso, os "bombistas" - como são conhecidos em Salvador - tiveram tempo de, tranqüilamente, recolher os peixes mortos na explosão e fugir.
A 3.ª Delegacia de Polícia de Salvador abriu inquérito para apurar o caso, que passou de crime ambiental para assassinato e os policiais tentavam nesta sexta-feira identificar e prender os responsáveis.
Além de acidentes com vítimas, a pesca com bomba está destruindo o meio ambiente da Baía de Todos os Santos e vem danificando os monumentos históricos da cidade baixa, como a Igreja da Penha e a Igreja de Monte Serrat. No primeiro semestre, uma imagem de São Bento do século 18, que estava no altar, se espatifou no chão após uma explosão no mar.
Várias campanhas de esclarecimento e operações de repressão efetivadas pelo Instituto Brasileiro do Meio Ambiente (Ibama) e o Centro de Recursos Ambientais do Estado não conseguiram acabar com a prática.
