Nossa aventura foi dividida em dois dias. No primeiro, Eu, Marcão e Miudinho, fomos ver como estava o rio, e se seria proveitoso retornar, desta vez, com uma previsão exata de maré de lançamento e em horário propício para a pesca do Tarpon. O que vimos e presenciamos, nos deu a certeza de que estávamos indo ao lugar certo. Como não conhecia ainda o local, fiquei maravilhado ao ver, ao mesmo tempo, o nosso Miudinho e o Marcão, agarrados com dois tarpons de mais ou menos uns cinco quilos, logo nos primeiros arremessos. Não conseguiram tirá-los da água, pois seus saltos, os fizeram largar as iscas dos nossos destemidos pescadores. Como aquele dia era apenas pra reconhecimento, fomos embora, com a certeza de que voltaríamos bem mais preparados e organizados para fazermos uma excelente pescaria.
Depois de Marcão (O velho sábio) definir o dia e hora da maré certa (maré de lançamento), convidamos mais um bravo guerreiro para compor nossa equipe. O Dário, que foi armado de fly e bait, em busca dos majestosos tarpons.
Saímos de Natal por volta das 12:30hs e exatamente as 13:30hs estávamos lá preparando o material para vencermos as dunas que separavam o nosso ponto de apoio (Pousada Punaú) do Rio. Abastecidos e municiados com nossos equipamentos, começamos a pescaria e pra nossa surpresa, o Dário, o convidado, pega um belíssimo tucunaré, que deixou Marcão espantado com tal feito, pois o mesmo ainda não havia visto ninguém pegar um naquele Rio e de tão bom tamanho.
Depois era minha vez. Capiturei um belo Robalo de dois quilos, que depois de uma bela briga e alguns saltos, se rendeu a minha experiência e raça.
Mais a frente, o Miudinho briga com um lindo tarpon, que se solta após alguns saltos acrobáticos. E ainda perde outro, minutos depois.
Dário ainda capitura um robalo, e perde a fisgada de um outro enorme, que joga com sua isca, como se fosse uma bola. Cabeceando-a para fora d’água unas três vezes.
Logo depois ainda peguei mais uns quatro robalos de menor tamanho, mais que rederam belas brigas. Miudinho pegou um belo robalo, bem perto do final da pescaria, mas o tão esperado tarpon não saia, e o amigo Marcão ainda não havia “tirado o dedo”. Quando derrepente um tarpon ataca minha isca e a arremessa longe, e enquanto recolhia a isca para uma nova investida, Marcão vendo o que acontecia, arremessou em cima do prateado, e a isca ao cair na água, foi abocanhada pelo bitelo, que saltou e saltou, e só não fugiu, devido a experiência do nosso amigo pescador. Tudo bem, que foi antiético arremessar no peixe dos outros, mas o que valeu foi ter visto a cara de alegria do amigo ao retirar aquele lindo peixe da água. Pois na idade dele, foi como ter conseguido uma ereção! Hehehe!
Valeu a aventura e estamos prontos para outras naquele maravilhoso lugar!
Abraço a todos!


















